De acordo com o texto das conclusões sobre a China do Conselho Europeu, que hoje termina em Bruxelas, os líderes da UE reafirmaram “a abordagem política multifacetada da UE em relação a este país, que é simultaneamente um parceiro, um concorrente e um rival sistémico”.
O Conselho sublinha ainda que “apesar dos seus diferentes sistemas políticos e económicos, a UE e a China têm um interesse comum na prossecução de relações construtivas e estáveis, assentes no respeito pela ordem internacional baseada em regras, num empenhamento equilibrado e na reciprocidade”.
O Conselho acrescenta que a UE “continuará a colaborar com a China para fazer face aos desafios globais e incentiva-a a tomar medidas mais ambiciosas em matéria de alterações climáticas e biodiversidade, saúde e preparação para pandemias, segurança alimentar, redução de catástrofes, redução da dívida e assistência humanitária”.
A UE e a China, sustentam os chefes de Estado e de governo dos 27, continuam a ser importantes parceiros económicos e comerciais.
A invasão da Ucrânia pela Rússia consta ainda do texto das conclusões do debate sobre a China, com a UE a apelar e a lembrar a Pequim que enquanto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, “tem uma responsabilidade especial na defesa da ordem internacional baseada em regras, da Carta das Nações Unidas e do direito internacional”.
O Conselho Europeu pede, assim, que a China “pressione a Rússia para parar com a sua guerra de agressão e retire, imediatamente, completamente e incondicionalmente, as suas tropas da Ucrânia.