A China quer reduzir as reservas de petróleo que detém. A National Food and Strategic Reserves Administration chinesa anunciou esta terça-feira que vai colocar no mercado 7,38 milhões de barris de petróleo que estão atualmente nas reservas de emergência, colocando pressão sobre os preços da matéria-prima.
A transação deverá acontecer no próximo dia 24 de setembro, de acordo com o comunicado citado pela Bloomberg, que confirma a perspetiva que já tinha sido sinalizada pela segunda maior economia do mundo. A decisão sem precedentes tomada pelas autoridades chinesas pretende reduzir os preços da matéria-prima.
Os refinadores norte-americanos estavam a recuperar do furacão Ida mais depressa do que a produção petrolífera, sendo que a maioria das novas refinarias do Louisiana que foram impactadas já estariam a retomar as operações, apesar de não haver ainda crude suficiente. Mas com este novo revés, terão de ser feitas novas contas.
Segundo o Goldman Sachs, o furacão Ida terá levado a uma diminuição de cerca de 30 milhões de barris dos inventários norte-americanos de crude. Isto num cenário de aproximação do inverno — o Bank of America espera que o preço do petróleo atinja a marca dos 100 dólares por barril durante os próximos seis meses caso o inverno seja rigoroso — e também de fortalecimento do dólar norte-americano.
Fonte: Jornal de Negócios