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Qual é o estado das relações comerciais entre a UE e a China?

Qual é o estado das relações comerciais entre a UE e a China?
Publicado em 10 Janeiro, 2025
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Apesar dos litígios comerciais sobre veículos elétricos e produtos lácteos, a UE continua a ser o maior parceiro comercial da China, sendo os aparelhos mecânicos e o equipamento elétrico os bens mais comercializados.

Durante a última década, o comércio entre a UE e a China registou um crescimento constante.

A UE continua a ser o principal parceiro comercial da China, enquanto a China é o segundo maior parceiro comercial da UE.

A Alemanha, os Países Baixos e a Itália são os principais importadores e exportadores de mercadorias de e para a China.

Mais de metade das mercadorias que a UE importa da China são aparelhos mecânicos e equipamento elétrico. Os veículos e as aeronaves representam menos de 6%, seguidos dos produtos químicos orgânicos com 4,7% e dos acessórios de vestuário com 4,5%.

Por outro lado, mais de um terço das exportações da UE para a China são aparelhos mecânicos e equipamento elétrico. Seguem-se os veículos e aeronaves, com 16,7%, os produtos farmacêuticos, com 9,3%, e os instrumentos ópticos, com 7,2%.

Conflitos comerciais UE-China

O maior fabricante de automóveis elétricos da China, a BYD, registou um recorde de vendas de veículos híbridos e elétricos em todo o mundo em 2024, impulsionado pela forte procura interna e pelo êxito dos programas governamentais de retoma.

As vendas de elétricos da BYD aumentaram cerca de 12,08% em comparação com 2023, atingindo um total de 1,76 milhões de veículos.

No final de 2024, a UE impôs direitos aduaneiros sobre os veículos elétricos chineses depois de determinar que os subsídios estatais permitiam aos fabricantes chineses praticar preços abaixo dos europeus.

No entanto, a China criticou estas medidas como protecionistas.

Em retaliação, a China lançou uma investigação anti-dumping sobre os produtos lácteos da UE, que poderá resultar em direitos aduaneiros sobre importações como o queijo e o leite. Esta medida reflete ações anteriores noutros sectores e reflete a escalada das tensões comerciais entre as duas economias.

Euronews