Xi Jinping apresentou uma série de novas ideias e iniciativas sobre questões como a solidariedade contra a epidemia, a recuperação económica, o desenvolvimento das relações internacionais e a melhoria da governação global.
Este ano marca o 50º aniversário da retoma da China do seu legítimo assento na ONU. Ao longo destas cinco décadas, e como membro permanente do Conselho de Segurança, a China tem desempenhado um papel importante na manutenção do estatuto da ONU e na promoção da melhoria da governação global. Atualmente, o mundo está a enfrentar num novo período de turbulência, com grandes transformações e com as consequências da pandemia, pelo que a sociedade humana chegou mais uma vez ao limiar de uma escolha histórica. Como podemos alcançar a paz e o desenvolvimento a que todos os povos aspiram? A China, pela voz d seu Presidente, deu a conhecer o que pensa sobre estas matérias:
“Temos de vencer a epidemia e vencer esta grande luta que tem influência sobre o futuro e o destino da humanidade”. “Temos de recuperar as nossas economias e pressionar para um desenvolvimento global mais forte, mais ecológico e mais saudável”. “Devemos reforçar a solidariedade e praticar o conceito de relações internacionais de respeito mútuo e cooperação vantajosa para ambas as partes”. “Temos de melhorar a governação global e praticar um multilateralismo genuíno”. Com esta sua “proposta de quatro pontos”, Xi Jinping responde às questões mais importantes e urgentes que o mundo enfrenta. Reflectindo as aspirações universais e as expectativas da comunidade internacional, especialmente dos países em desenvolvimento, prescreve uma “receita chinesa” para melhorar a governação global.
A superação da epidemia é uma questão de urgência. O Presidente Xi salientou a importância de reforçar a prevenção e controlo internacionais, tratar as vacinas como um bem público global, e apoiar e participar na rastreabilidade científica global.
Revelou que a China vai fornecer 2 mil milhões de doses de vacinas a países estrangeiros ao longo do ano, e doar mais 100 milhões de doses de vacinas a países em desenvolvimento, para além dos 100 milhões de dólares doados ao Programa de Implementação da nova vacina contra a Covid-19.
A pandemia exacerbou as desigualdades de desenvolvimento entre países, deixando a recuperação económica global confrontada com desequilíbrios. Ao mesmo tempo, a nova revolução industrial trouxe novas oportunidades para os países em vias de desenvolvimento. Neste contexto, o Presidente Xi propôs pela primeira vez uma iniciativa de desenvolvimento global, apelando à adesão aos princípios de “desenvolvimento primeiro”, “centrado nas pessoas”, “inclusivo”, “orientado para a inovação”, em “harmonia com a natureza”.
A China não se fica pelas palavras, mas propõe acções para apoiar o desenvolvimento global. Assim, Xi Jinping reiterou que a China concederá mais 3 mil milhões de dólares em ajuda internacional durante os próximos três anos. Garantiu também que apoiará fortemente o desenvolvimento da energia verde e de baixo carbono nos países em desenvolvimento e não construirá novos projectos de energia a carvão fora da China. Estas declarações foram elogiadas pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
Também merecem destaque as afirmações do Presidente chinês sobre as relações internacionais e o multilateralismo: “A democracia não é um direito de nenhum país, mas o direito de todos os povos”. Xi Jinping reiterou que a China “não irá invadir ou intimidar outros países e não quer reinar ou ter hegemonia”.
Os dirigentes chineses sublinham que esta intervenção do seu Presidente na ONU demonstra que a China quer ser um construtor da paz mundial, um contribuinte para o desenvolvimento global, um defensor da ordem internacional e um fornecedor de bens públicos, o que irá proporcionar novas oportunidades para o mundo com o seu próprio novo desenvolvimento.
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