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Portugal aberto à colaboração tecnológica com a China desde que se mantenha “ADN europeu”

Portugal aberto à colaboração tecnológica com a China desde que se mantenha “ADN europeu”
Publicado em 18 Novembro, 2021
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O ministro Manuel Heitor disse esta terça-feira que Portugal está aberto à colaboração científica e tecnológica com a China, mantendo “a sua natureza e ADN europeus”.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior falava em Aveiro no lançamento de uma infraestrutura de rede 5G (quinta geração) que irá funcionar como laboratório de experimentação para estudantes e empresas, patrocinada pelo gigante chinês Huawei.

Dirigindo-se ao representante da empresa em Portugal, Tony Li, Manuel Heitor agradeceu a colaboração, dizendo ser um projeto “importante certamente em Aveiro, em Portugal e na Europa, sendo o posicionamento de Portugal na Europa sempre um posicionamento aberto ao mundo”.

“O sinal que queremos dar é que Portugal está sempre aberto à colaboração, certamente mantendo a nossa mentalidade, natureza e ADN europeus, mas sempre aberto à colaboração e interessado em atrair empresas chinesas e investimento estrangeiro direto”, disse.

A Huawei Portugal, a Universidade de Aveiro e o Instituto de Telecomunicações inauguraram esta terça-feira o denominado “5GAIner — 5G + IA Networks Reliability Centre”, uma infraestrutura implantada para “facilitar o desenvolvimento e experimentação de soluções no contexto das redes de quinta geração e novas ferramentas de Inteligência Artificial”.

O “5G + IA Networks Reliability Centre” estará à disposição da comunidade académica e científica nacional, bem como ao serviço do empreendedorismo e inovação.

No seu discurso, o ministro sublinhou que “o acesso à informação, a capacidade de processar informação e, sobretudo, quantidades massivas de informação depende, sobretudo da disponibilidade de redes de comunicação fiáveis e seguras que os protocolos 5G tendem a favorecer, não apenas em zonas de alta densidade populacional, mas eventualmente também em zonas de baixa densidade populacional, incluindo também em zonas remotas, como no próprio Oceano Atlântico”.

“As tecnologias 5G são efetivamente uma esperança em Portugal, na Europa e no mundo, sobretudo quando conjugadas com sistemas de processamento avançados de informação, entre os quais as tecnologias e as metodologias de inteligência artificial”, declarou.

Leia o artigo completo no Observador.