Entre 2016 e 2017 a EDP Renováveis tinha vendido à CTG (que é o maior acionista da EDP) uma participação de 49% nestes ativos, que agora voltará a controlar a 100%.

A EDP diz que esta recompra “tem um forte racional estratégico”, já que a EDP Renováveis voltará a controlar totalmente “projetos com uma forte historial operacional, proporcionando o aumento imediato de fluxos de caixa e de resultado líquido, permitindo àquela participada simplificar a sua estrutura e aumentar a flexibilidade para a gestão de energia e potenciais projetos de hibridização e repotenciação”.

No caso dos parques eólicos em Portugal, têm em média uma remuneração garantida até 2030, ao passo que os ativos na Polónia beneficiam de certificados verdes até 2030 e os parques eólicos em Itália contam com remuneração bonificada ou protegida até 2033.

Também esta sexta-feira, a EDP comunicou à CMVM um acordo para a venda dos 50% que detinha na empresa Energia Ásia, que detém 21,2% da Companhia de Eletricidade de Macau.

Depois de em 2014 ter vendido 50% do seu negócio em Macau a uma subsidiária da China Three Gorges (CTG), agora a EDP irá vender os restantes 50% na Energia Ásia também à CTG.

A elétrica portuguesa espera encaixar 100 milhões de euros com esta venda.

“Esta transação está totalmente alinhada com o plano de negócio 2023-2026 da EDP, permitindo a realocação do seu capital nas suas atividades principais. A transação está sujeita ao cumprimento de condições precedentes regulamentares e outras condições usuais para uma transação desta natureza”, refere a EDP.

Expresso