Uma nova empresa estatal de minerais raros, China Rare Earth, foi fundada como resultado da fusão de três empresas mineiras, informou a agência noticiosa oficial Xinhua.

Além disso, a fusão inclui duas empresas de investigação: o Grupo Grinm e o Instituto de Investigação do Ferro e do Aço.
A nova empresa funcionará sob a supervisão da Comissão de Supervisão e Administração do Património do Estado, que está sob a tutela do Conselho de Estado (Executivo).
De acordo com o Global Times, a nova entidade controlará cerca de 70% dos minerais raros pesados do país, que são cruciais no fabrico de bens de consumo de alta tecnologia.
Chen Zhanheng, vice-director da Associação da Indústria de Minerais Raros da China, disse ao Global Times que “com a fundação desta empresa, a indústria passará de um modelo disperso e em pequena escala para um modelo mais sistemático e abrangente“.
O ministro da Indústria chinês, Xiao Yaqing, comentou em março passado que “os materiais raros da China não estão a ser vendidos ao preço de ‘materiais raros’, mas sim ao preço de ‘materiais’“, sugerindo a intenção das autoridades de estabilizar o mercado e regular o preço destes recursos, que estão agora sujeitos à concorrência entre as principais empresas chinesas do setor.
Wu Chenhui, um analista mineiro citado pelo Global Times, disse que “a China não utilizará o fornecimento de minerais raros como arma diplomática, a menos que seja necessário“.
De acordo com o US Geological Survey, a China produziu 58% dos minerais raros do mundo em 2020.