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Produção industrial da China cresceu 5,3% em agosto

Produção industrial da China cresceu 5,3% em agosto
Publicado em 16 Setembro, 2021
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A produção industrial da China cresceu 5,3%, em termos homólogos, em agosto, abaixo das previsões dos analistas e da subida de 6,4% registada no mês anterior, informou o Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês.

Apesar de este ser o sexto mês consecutivo de desaceleração e a menor marca dos últimos 12 meses, os dados apontam para a recuperação da produção industrial do país asiático, ainda que em ritmo mais lento.

Entre as três principais categorias em que o GNE divide o indicador, destaca-se o crescimento da indústria de eletricidade, aquecimento, gás e água, que avançou 6,3%, em agosto, depois de ter crescido 13,2%, em julho.

O setor manufatureiro cresceu 5,5%, em termos homólogos, enquanto a indústria de mineração cresceu 2,5%.

Em termos homólogos, entre os 41 subsetores da indústria em que o GNE subdivide as estatísticas, a fonte indicou que 34 registaram um aumento da sua atividade no oitavo mês do ano.

Entre os produtos cuja fabrico mais aumentou destacam-se os veículos elétricos (151,9%), as máquinas industriais (57,4%) e os circuitos integrados (39,4%).

O GNE também divulgou hoje outros indicadores, como as vendas a retalho, importantes para medir a procura do consumidor local e um dos pilares do novo modelo económico preconizado por Pequim, menos dependente das exportações e mais assente no consumo interno.

Esta secção registou um aumento homólogo de 2,5%, em agosto, face a 8,5% no mês anterior.

Os investimentos em ativos fixos aumentaram 8,9%, nos primeiros oito meses do ano, segundo o GNE.

O investimento em imobiliário aumentou 10,9%, entre janeiro e agosto de 2021, após ter registado um avanço de 15% no primeiro semestre do ano.

A taxa de desemprego urbano, outro dos indicadores divulgados hoje, fixou-se em 5,1%, o mesmo valor do mês anterior, segundo o GNE.

O GNE explicou que, durante o mês de agosto, quando o país asiático enfrentava alguns surtos de covid-19 no sul e leste do país, “os principais indicadores macroeconómicos mantiveram-se em taxas razoáveis” e a “qualidade e a eficiência melhoraram continuamente” na indústria.

Fonte: Dinheiro Vivo