O regulador chinês pediu aos bancos do país informações sobre os empréstimos concedidos a empresas que fizeram importantes investimentos além-fronteiras, como a Fosun e a HNA. Uma decisão que ocorre depois de a China registar no ano passado uma fuga recorde de capital. A investigação, revelou o Financial Times, foi ordenada pelo regulador da banca chinês, preocupado com eventuais “risco sistémicos” que poderá ter para o sistema financeiro a onda eufórica de investimentos feitos por grandes empresas privadas no exterior.
Segundo a agência de informação financeira Bloomberg, entre as empresas abrangidas pelo pedido da Comissão Reguladora do Setor Bancário Chinês (CBRC) constam a HNA, acionista da TAP através do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul, e a Fosun, maior acionista do BCP; dona da Fidelidade e da Luz Saúde.
Foram também pedidas informações sobre o grupo Wanda, a seguradora Anbang, que foi candidata à compra do Novo Banco, no verão de 2015, num concurso onde esteve também a Fosun, empresa liderada por Guo Guangchang. Está ainda na lista dos investigados a Xheijang Rossoneri, que faz parte do grupo que detém o clube italiano de futebol AC Milan.
Expresso
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