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葡萄牙-中国

中国同葡萄牙的关系
(最近更新时间:2018年3月) 来源:中华人民共和国外交部

【双边经贸关系和经济技术合作】

据我海关统计,2017年中葡双边贸易额为55.8亿美元,与上一年持平。其中中方出口34.5亿美元,同比增长下降14%;进口21.3亿美元,同比增长34.8%。中国对葡出口商品主要有:电机电气设备、机械器具、玩具、家具、钢铁制品等。进口商品主要有:机械器具、电机电气设备、软木及其制品、纸浆及废纸、矿产品等。

2016年3月,中葡经贸混委会召开第九次会议。截至2016年底,中国对葡实际投资累计金额达62.88亿美元。葡累计对华投资共222项,实际投入1.99亿美元。目前葡在华投资项目主要有:中交虹桥有限公司、烟台麒麟包装有限公司、山东凯威斯葡萄酒业有限公司、辽阳易发式电气设备有限公司、葡萄牙大西洋银行珠海分行等。

近年来,葡大力推进企业私有化进程,对外国企业投资持开放和欢迎态度,中国企业亦积极参与。主要项目包括:中国长江三峡集团收购葡电力公司 21.35%股权,国家电网公司收购葡电网公司25%股权,均成为单一最大股东。中国石化集团收购葡石油和天然气公司旗下巴西分公司30%股份。香港北控水务集团收购法国威立雅水务公司旗下葡萄牙水务公司100%股权。复兴集团收购葡储蓄总行附属保险公司80%股份、葡电网3.9%股份和圣灵集团医疗服务子公司EES96%股份。海通国际控股公司收购葡新银行旗下圣灵投资银行。

【文化、教育、科技和军事等方面的交往与合作】

中葡建交后,两国在文化、科技和教育方面交流往来逐渐增加。两国间签有文化协定和为期3年的文化交流协定执行计划,2016年签订关于互设文化中心的协定。2005年两国签署《关于相互承认高等教育学历、学位证书的协定》。2014年签署 《教育和培训合作执行计划(2014年至2017年)》。葡萄牙米尼奥大学、里斯本大学和阿威罗大学先后开设孔子学院。中葡双方签有《中葡两国政府间科技合作协定》,至今已召开7届中葡科技合作联委会,共商定10个合作项目。两国科技部签署合作谅解备忘录,根据协议,2013年“中葡先进材料联合创新中心”正式落户浙江大学。两国分别于2014年和2016年签署《关于海洋科学领域研究与创新合作议定书》和《关于海洋领域合作谅解备忘录》。司法方面,两国签有《中葡刑事司法协定》、《中葡引渡条约》和《中葡移管被判刑人条约》,目前均已生效。中葡间结有8对友好城市:北京—里斯本、上海—波尔图、深圳—波尔图、无锡—卡斯卡伊斯、珠海—布兰科堡、铜陵—莱利亚、蓬莱—莱里亚、永川—托列斯维德拉斯。2000年12月29日,中国葡萄牙友好协会在北京成立。全国人大和葡议会互设友好小组。

中葡两军交往始于1980年。2006年,葡国防部长阿马多访华,签署《两国国防部合作协议》。2009年,葡海、空军参谋长分别率团出席我海、空军成立60周年系列活动。2010年,葡海军“萨格雷斯”号风帆训练舰访问上海。2011年,葡陆军参谋长拉马略上将访华。2013年4月,由黄山舰、衡阳舰和青海湖舰组成的中国海军第十三批护航编队访葡。2014年,武警政委许耀元上将访葡,葡空军参谋长皮涅伊罗上将访华。2015年,葡武装力量总参谋长蒙特罗上将访华,中国海军第二十批护航编队访葡。2016年,军委联合参谋部副参谋长王冠中上将访葡。2017年10月,中国海军新型训练舰戚继光舰访葡。

【重要双边协议】

中葡新闻合作协定(1978年)

中葡建交联合公报(1979年)

中葡贸易协定(1980年,已于1986年终止执行)

中葡文化、科技合作协定(1982年)

中葡经济、工业和技术合作协定(1982年)

中葡关于澳门问题的联合声明(1987年)

中葡政府体育交流协定(1991年)

中葡投资保护协定(1992年)

中葡科技合作协定(1993年)

中葡关于避免双重征税和防止偷漏税协定(1998年)

中国公安部和葡萄牙内政部合作协议(1998年)

中国教育部与葡科学和高教部合作备忘录(2002年)

中华人民共和国政府和葡萄牙共和国政府关于经济合作协定(2005年)

中华人民共和国最高人民法院与葡萄牙共和国最高行政法院合作协议(2005年)

中华人民共和国政府和葡萄牙共和国政府关于相互承认高等教育学历、学位证书的协定(2005年)

中华人民共和国政府和葡萄牙共和国政府2005-2007年度文化交流执行计划(2005年)

中国对外文化交流协会与葡萄牙东方基金会2005-2007年度交流合作协议(2005年)

中国中央电视台和葡萄牙电视台合作协议(2005年)

中华人民共和国航空当局与葡萄牙共和国航空当局关于代号共享安排的谅解备忘录(2005年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国关于刑事司法协助的协定(2005年)

中华人民共和国司法部与葡萄牙司法部司法领域合作谅解备忘录(2005年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国鼓励和相互保护投资协定(2005年)

中国国家对外汉语教学领导小组办公室与葡萄牙米尼奥大学关于合作建设孔子学院的框架协议(2005年)

中华人民共和国卫生部和葡萄牙共和国卫生部关于卫生合作的协定书(2005年)

中葡国防部合作协议(2006年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国引渡条约(2007年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国关于移管被判刑人的条约(2007年)

中华人民共和国财政部和葡萄牙共和国财政和公共管理部关于双边财政合作的谅解备忘录(2007年)

中华人民共和国商务部和葡萄牙共和国经济和创新部建立双边投资促进工作组的谅解备忘录(2007年)

中国国家汉语国际推广领导小组办公室与葡萄牙里斯本大学合作建设孔子学院的协议(2007年)

中华人民共和国外交部和葡萄牙共和国外交部关于档案领域的合作协议(2007年)

中国商务部和葡萄牙经济和创新部关于中小企业合作谅解备忘录(2009年)

中华人民共和国商务部和葡萄牙共和国经济、创新和发展部关于进一步加强经济合作的声明(2010年)

中葡政府2010年至2012年度在文化、语言、教育、科学、技术、高等教育 、青年、体育和传媒领域的合作执行计划(2010年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国旅游合作协定(2010年)

中华人民共和国科学技术部与葡萄牙教育科学部关于科技创新合作的谅解备忘录(2012年)

中华人民共和国科学技术部与葡萄牙共和国教育科学部关于海洋科学领域研究与创新合作的议定书(2014年)

中华人民共和国政府和葡萄牙共和国政府在文化、语言、教育、体育、青年和传媒领域合作2014-2017年度执行计划(2014年)

中华人民共和国教育部和葡萄牙共和国教育科学部、外交部教育和培训合作执行计划(2014年至2017年)(2014年)

中华人民共和国政府和葡萄牙共和国政府关于互设文化中心的谅解备忘录(2014年)

中华人民共和国新闻出版广电总局与葡萄牙部长理事会在图书和文学领域合作的谅解备忘录(2015年)

中葡海洋领域合作谅解备忘录(2016年)

中华人民共和国和葡萄牙共和国关于互设文化中心的协定(2016年)

中华人民共和国商务部和葡萄牙共和国外交部关于加强第三方市场合作的谅解备忘录(2016年)

中国保险监督管理委员会与葡萄牙保险和养老金监管局合作与技术协助协议(2016年)

中华人民共和国国家档案局与葡萄牙共和国政府文化部档案领域合作谅解备忘录(2016年)

中国全国人民代表大会与葡萄牙议会合作谅解备忘录(2017年)

中华人民共和国国家海洋局与葡萄牙共和国海洋部关于建立“蓝色伙伴关系”概念文件及海洋合作联合行动计划框架(2017年)

 

A NORMALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES LUSO-CHINESAS E A QUESTÃO DO RETROCESSO DE MACAU À CHINA 1974-1979

中国同葡萄牙的关系
(最近更新时间:2018年3月)来源:中华人民共和国外交部

  【双边政治关系回顾】

  中国和葡萄牙于1979年2月8日建交。同年9月,两国互派大使。建交35年来,两国在政治、经贸、文化、科技、军事等各领域的友好合作关系不断发展。1987年4月,中葡两国政府通过平等协商就解决历史遗留的澳门问题达成协议并签署了关于澳门问题的联合声明,中国于1999年12月20日恢复对澳门行使主权。2005年温家宝总理访葡期间,两国领导人宣布建立全面战略伙伴关系。

近年来,双方领导人互访频繁,推动两国友好合作关系进一步发展。中方主要往访有(按时间顺序):国家主席胡锦涛(2010年),国家主席习近平(2014年过境特塞拉岛),中共中央政治局常委、中央书记处书记刘云山 (2014年),中共中央政治局委员、中央书记处书记、中宣部部长刘奇葆(2015年),中共中央政治局委员、北京市委书记郭金龙(2016年),全国政协副主席陈晓光(2016年),国务院总理李克强(2016年过境特塞拉岛),全国人大常委会委员长张德江(2017),最高人民法院院长周强(2017)、全国政协副主席何厚铧(2017)。葡方主要来访有(按时间顺序):议长伽马 (2009年)、国务部长兼财政部长加斯帕尔(2012年)、国务部长兼外交部长波尔塔斯(2012年)、总统席尔瓦(2014年)、总理科斯塔(2016年访华并出席中国—葡语国家经贸合作论坛第五届部长级会议)。

RELAÇÕES ECONÓMICAS

FLUXOS COMERCIAIS ENTRE PORTUGAL E A CHINA [EN] [EUROPEAN COMISSION]

IDPE – INVESTIMENTO DIRECTO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO: LISTA INDICATIVA DE EMPRESAS NA CHINA

IDPE – INVESTIMENTO DIRECTO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO: LISTA INDICATIVA DE EMPRESAS EM MACAU

IDPE – INVESTIMENTO DIRECTO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO: LISTA INDICATIVA DE EMPRESAS EM HONG KONG

RELAÇÕES ECONÓMICAS BILATERAIS PORTUGAL – CHINA: EVOLUÇÃO ENTRE 2002 E 2017 [AICEP]

RELAÇÕES CULTURAIS

RELAÇÕES CULTURAIS ENTRE PORTUGAL E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA
(INCLUINDO AS REGIÕES ADMINISTRATIVAS ESPECIAIS DE MACAU E HONG KONG)

ARTIGOS 

Double 11 – O Grande dia de Compras Online na China e no Mundo

I – TEXTOS LEGAIS

A cooperação, desenvolvida pelo Instituto Camões com a República Popular da China, é enquadrada pelos seguintes instrumentos de cooperação:

  • O Acordo de Cooperação Cultural, Científica e Técnica entre o Governo da República Portuguesa e o Governo da República Popular da China, foi assinado em Pequim, a 8 de abril de 1982, e aprovado pelo Decreto n.º 103/82, de 20 de setembro (D.R. n.º 218, I Série, de 20 de setembro de 1982), tendo entrado em vigor a 25 de setembro de 1982 (D.R. n.º 277, I Série, de 30 de novembro de 1982);
  • O Convénio Básico de Cooperação Científica e Técnica entre a República Portuguesa e a República Popular da China (a Secretaria de Estado para a Ciência e Tecnologia de Portugal e a Comissão de Estado da Ciência e Tecnologia da R. P. da China) foi assinado em Pequim, a 13 de abril de 1993 (aprovado pelo Decreto n.º 34/93, de 7 de outubro, publicado Diário da República n.º 235, I Série, de 07 de outubro de 1993) e complementado pela Declaração Conjunta de 1997;
  • Encontra-se, igualmente, em vigor, desde 1992, o Acordo de Cooperação no Domínio do Desporto entre a República Portuguesa e a República Popular da China, assinado em Pequim, a 22 de julho de 1991 (aprovado pelo Decreto n.º 33/92, de 23 de julho, publicado no Diário da República n.º168, I Série de 23 de julho de 1992).

REGIÃO ADMINISTRATIVA ESPECIAL DE MACAU

Atendendo ao facto de, nos termos da respetiva Lei Básica, a Região Administrativa Especial de Macau possuir autonomia na área cultural, o seu Executivo assinou com Portugal os seguintes instrumentos de cooperação:

  • Acordo Quadro de Cooperação entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, assinado em Macau, a 23 de maio de 2001 (aprovado pela Resolução da Assembleia da República n.º 17/2003, ratificado pelo Decreto do Presidente da República n.º 15/2003, ambos de 6 de março de 2006, publicado no Diário da República n.º 55, I Série, de 6 de março de 2003), que entrou em vigor a 6 de julho de 2003;
  • Protocolo de Cooperação no Domínio do Desporto entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Macau, da República Popular da China assinado em Macau, a 28 de junho de 2001 (aprovado pelo Decreto n.º 17/2002, de 30 de abril, publicado no Diário da República n.º 100, I Série, de 30 de abril de 2002), que entrou em vigor a 30 de junho de 2002;
  • Acordo de Cooperação na Área da Educação e Cultura entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, assinado em Macau, a 29 de junho de 2001 (aprovado pelo Decreto n.º 25/2002, de 21 de agosto, publicado no Diário da República n.º 192, I Série, de 21 de agosto de 2002), que entrou em vigor a 3 de outubro de 2002;
  • Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre a República Portuguesa e a Região Administrativa Especial de Macau da República Popular da China, assinado em Macau, a 10 de julho de 2001 (aprovado pelo Decreto n.º 4/2004, de 26 de março, publicado no Diário da República n.º 73, I Série, de 26 de março de 2004), que entrou em vigor a 14 de maio de 2004.

DOCÊNCIA DA LÍNGUA PORTUGUESA NA CHINA

  • Pequim
    • O IC coopera com a Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim, com a afetação de um Leitor de Língua e Cultura Portuguesa.
      • Estatuto do Português: Licenciatura em Língua e Cultura Portuguesa (duração de quatro anos letivos)
      • Público formando: 54 estudantes;
      • Leitor: em seleção

O terceiro ano do curso de Licenciatura em Língua e Cultura Portuguesa é feito na Universidade de Macau, ao abrigo de um protocolo de cooperação firmado entre a Universidade de Estudos Estrangeiros de Pequim e a Universidade de Macau, assinado ainda durante o período da administração portuguesa.

  • O IC coopera com a Universidade de Comunicações da China, através da afetação de um Leitor de Língua e Cultura Portuguesa, e de um Centro de Língua Portuguesa, espaço mobilado e apetrechado, com recurso a meios materiais e bibliográficos de apoio ao ensino e aprendizagem da língua e cultura portuguesa.
    • Estatuto do Português: Licenciatura em Língua Portuguesa e Cultura Portuguesa (duração de quatro anos letivos);
    • Público Formando: 84 alunos;
    • Leitora: Liliana Gonçalves.​
  • Xangai
    • O IC coopera com a Universidade de Estudos Estrangeiros de Xangai, através da afetação de um Leitor de Língua e Cultura Portuguesa e de um Centro de Língua Portuguesa, espaço mobilado e apetrechado, com recurso a meios materiais e bibliográficos de apoio ao ensino e aprendizagem da língua e cultura portuguesa.
      • Estatuto do Português: Licenciatura em Língua e Cultura Portuguesa;
      • Público formando: 85 estudantes;
      • Leitora: Filipa Teles.
  • Chengdu (Sichuan)
    • O IC coopera com o International Health Exchange Centre, com sede em Chengdu, Sichuan, nos termos de um protocolo assinado em 2005.
    • O IC apoia a lecionação de cursos de PLE a cerca de 40 intérpretes, médicos e para-médicos, por meio da disponibilização de material didático e equipamento audio-visual. Este centro oferece cursos de PLE desde 1976.
  • Hong Kong (RAEHK)
    • O IC coopera com a Universidade de Hong Kong, com a afetação de um Leitor de Língua e Cultura Portuguesa, nos termos de um protocolo assinado com a mesma instituição.
      • Estatuto do Português: Cursos opcionais e livres;
      • Público formando: 19 estudantes;
      • Leitora: Dora Almeida.
    • De destacar que, entrou em funcionamento um major em Português, na Universidade de Hong Kong, no ano letivo 2010/2011.
  • Centro de Língua do IPOR (Macau)
    • O CLP – IPOR assegura a lecionação de diversos cursos de PLE por objetivos específicos e para o público em geral, a cerca de 1200 alunos, com 15 docentes, 8 contratados a tempo inteiro e 7 em regime de colaboração.

AÇÃO CULTURAL NA CHINA

Na prossecução do objetivo de incrementar a difusão e a promoção da Língua e da Cultura Portuguesa no plano internacional e, face ao interesse no fortalecimento das relações Portugal – China, o IC/IPOR tem privilegiado o desenvolvimento de ações culturais nas mais diversas áreas, promovendo uma atuação concertada entre o as Universidades, a Embaixada e os Consulados.

Desde 1 de Setembro de 2007, o Centro Cultural em Pequim transitou, novamente, para a tutela exclusiva do Instituto Camões.
EUNIC – DIÁLOGO CULTURAL EUROPA-CHINA

A iniciativa “European Union National Institutes for Culture” (EUNIC), rede de Institutos Culturais europeus, da qual o IC foi um dos mentores e fundadores, foi criada em maio de 2006, em Praga. Os objetivos da EUNIC consistem, nomeadamente, no estabelecimento de uma rede de sedes de Institutos Nacionais Culturais, que disponham eles próprios de uma rede de ação em países terceiros. Esta é mais uma oportunidade de contacto, diálogo e colaboração, ao nível cultural, entre as instituições que, em cada um dos países, são responsáveis pela divulgação e promoção cultural no estrangeiro. Os respetivos diretores encontram-se, anualmente, para discutir projetos comuns e temas da atualidade cultural, designadamente, aqueles que são, a cada momento, objeto de debate no seio da União Europeia. De acordo com os estatutos aprovados pelos Diretores-Gerais, é eleita, anualmente, uma equipa presidencial constituída por um Presidente e dois Vice-Presidentes.

A 1.ª Conferência do European-Chinese Cultural Dialogue (ECCD) teve lugar em Pequim, a 15 e 16 de Outubro de 2008, na qual cerca de trinta especialistas europeus e chineses tiveram oportunidade de discutir os tópicos “gestão cultural e indústrias criativas”, “diversidade cultural”, “tradição e modernidade” e “produção intercultural”.

Consulte o livro Europe-China Cultural Compass: Orientation for Cultural Cooperation Between China and EuropeAQUI

ACORDOS

ACORDOS BILATERAIS ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA

Assinado em 1982

Assinado em 1991

Assinado em 1993

Assinado em 1999

Convenção entre o Governo de Portugal e o Governo de Macau para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento

Assinado em 2000

Assinado em 2001

​Assinado em 2002

Assinados em Janeiro de 2005, no decurso da visita do Presidente da República Portuguesa à China

  • Acordo de Cooperação Económica, define um novo quadro de cooperação bilateral;
  • Memorando que permite o estabelecimento de ligações aéreas directas através de países terceiros;
  • Programa de Cooperação Cultural, que valoriza o ensino da língua e a promoção da cultura;
  • Memorando entre o Supremo Tribunal Administrativo e o Supremo Tribunal Popular que prevê a cooperação nas áreas da administração judicial, da formação de juízes e do estudo comparativo das formas de julgamento.

Assinados em Dezembro de 2005, no decurso da Visita do Primeiro-Ministro Wen Jiabao a Lisboa

  • Declaração Conjunta para o reforço das relações bilaterais estabelecendo uma PARCERIA ESTRATÉGICA GLOBAL entre Portugal e a China;
  • Acordo Promoção e Protecção Investimentos;
  • Acordo de Auxílio Judiciário Mútuo em Matéria Penal;
  • Memorando de Entendimento sobre Cooperação no Domínio da Justiça entre os Ministérios da Justiça de Portugal e da RPC;
  • Protocolo de Cooperação na Área da Saúde.

Assinados em Junho de 2006:

Assinados em Janeiro de 2007, no decurso da Visita do Primeiro-Ministro José Sócrates à China

  • Tratado sobre Extradição;
  • Tratado sobre a Transferência de Pessoas Condenadas;
  • Memorando de Entendimento relativo à Cooperação Bilateral no Domínio Financeiro entre o Ministério das Finanças e da Administração Pública da República Portuguesa e o Ministério das Finanças da RPC
  • Memorando de Entendimento para a criação de um Grupo de Trabalho sobre Investimento Bilateral entre o Ministério da Economia e da Inovação da República Portuguesa e o Ministério do Comércio da RPC

Assinado em 2008

Assinado em 2012

COMUNIDADES

A Comunidade Portuguesa na China

  • Em 2010, o número total de inscrições consulares rondava os 130.000 nacionais, distribuídas da seguinte forma: Macau, 129.000; Pequim e Xangai repartem os restantes mil.
  • Grande parte da comunidade nas áreas de Pequim e Xangai é jovem, com formação superior, desempenhando as suas actividades como engenheiros, pequenos e médios empresários, sobretudo no sector da restauração, quadros técnicos, recém-licenciados a realizar estágios profissionais, estudantes e leitores de português.
  • Na maioria dos casos, os portugueses residentes na China encontram-se neste país por tempo limitado, por períodos de 3/4 anos, em comissões de serviço, percurso académico, etc.
  • No que respeita a Macau, a comunidade, que representa aproximadamente ¼ da população total da RAEM, é composta por três grupos distintos, cujas origens são euro-asiática (macaense), europeia (originária de Portugal e das ex-colónias) e chinesa.
  • Os resultados globais dos intercensos de 2006 indicam que residiam em Macau 8.893 cidadãos com nacionalidade portuguesa, dos quais 1.316 nascidos em Portugal. Para Hong-Kong, o Census and Statistics Department – The Government of Hong Kong Administrative Region revela que, no mesmo ano, residiam na cidade 569 cidadãos com nacionalidade portuguesa.

A Comunidade Chinesa em Portugal

  • A comunidade chinesa residente em Portugal é composta por cerca de 15.000 indivíduos, de distribuídos equitativamente por ambos os sexos, repartidos maioritariamente pelos distritos de Lisboa, Porto, Faro e Setúbal. É a 9ª maior comunidade imigrante a residir no nosso país.
  • Em 2009, a comunidade chinesa foi a 6ª com maior fluxo migratório para o nosso país, com 1.947 concessões de autorizações de residência, depois do Brasil (23.138), Roménia (8.111), Cabo Verde (4.575), Ucrânia (2.362) e Reino Unido (2.154).
  • Os cidadãos do chineses portadores de passaporte comum, diplomático e de serviço estão sujeitos à obrigatoriedade de apresentação de visto para transporem as fronteiras externas dos Estados membros da União Europeia, mesmo para estadas de curta duração, uma vez que o seu país se encontra incluído na lista comum constante do Anexo I do Regulamento (CE) 539/2001.

Vistos emitidos para cidadãos chineses:

Vistos de Estadia Temporária

  • E1 (Tratamento Médico)
  • E2 (Transferência de cidadãos da OMC para prestação de serviços)
  • E3 (Actividade subordinada/independente temporária)
  • E4 (Investigação científica e docente temporária)
  • E5 (Actividade desportiva amadora)
  • E6 (Compromissos da OMC e acordos trabalhos em férias)

Vistos de Residência

  • D1 (Actividade subordinada)
  • D2 (Actividade independente/ imigrante empreendedor)
  • D3 (Investigação e trabalho altamente qualificado)
  • D4 (Estudo intercâmbio secundário estágio/ voluntariado)
  • D5 (Mobilidade Estudantes Ensino Superior)
  • D6 (Reagrupamento familiar)
  • D7 (Reformados, religiosos e pessoas com rendimentos)

Vistos de curta duração (Schengen)

O número global de vistos emitidos para cidadãos chineses tem-se mantido estável ao longo dos últimos anos.

O mesmo se pode dizer dos tipos de visto emitidos. A maioria é vistos de curta duração (Schengen, 80% em 2010), seguidos dos vistos de residência por motivos de reagrupamento familiar (11% em 2010).

As grandes empresas chinesas implantadas em Portugal dispõem de todas as facilidades na emissão de vistos de curta duração para os funcionários que se deslocam a Portugal, tanto para reuniões, como em missão de curta duração até 90 dias e aos quais deveria ser exigido visto de estada temporária.

Acordos

Foi assinado em 2004 um Memorando de Entendimento entre a Comunidade Europeia e a Administração Nacional do Turismo da República Popular da China sobre vistos para grupos de turistas da República Popular da China.

Entre os países UE/Schengen, 9 têm Acordos com a China para a supressão de vistos em titulares de passaportes diplomáticos e de serviço (BG, CY, LT, HU, MT, PL, RO, SI e SK).

[1] Últimos dados do SEF, Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo – 2009