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Órgão legislativo nacional da China adota emenda constitucional

Órgão legislativo nacional da China adota emenda constitucional
Publicado em 12 Março, 2018
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A Assembleia Popular Nacional (APN), o mais alto órgão legislativo da China, adotou uma emenda à Constituição do país neste domingo.

Os legisladores na atual sessão anual da APN concordaram que a revisão constitucional, que está de acordo com a aspiração do Partido Comunista da China (PCCh) e do povo, e que obteve a aprovação tanto dentro como fora do Partido, tem um significado histórico para garantir a prosperidade e a segurança duradoura do Partido e do país.

O projeto de emenda foi submetido à primeira sessão da 13ª APN para deliberação na última segunda-feira.

Revisar parte da Constituição é uma decisão importante tomada pelo Comitê Central do PCCh, a partir da altura geral e estratégica de manter e desenvolver o socialismo com características chinesas na nova era, disse Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do PCCh, ao se juntar aos representantes da APN em uma discussão em grupo na quarta-feira.

Esta foi a primeira emenda à lei fundamental do país em 14 anos.

A República Popular da China promulgou sua primeira Constituição em 1954. A atual Constituição foi adotada em 1982 e emendada em 1988, 1993, 1999 e 2004.

Quando a política de reforma e abertura, que começou há 40 anos, obteve progressos surpreendentes, também trouxe grandes mudanças para a Constituição do país.

De 1988 a 1999, as alterações incluíram a reforma dos direitos de uso da terra, um status legal para a economia privada, a teoria da construção do socialismo com características chinesas, a substituição do termo “economia planejada” por “economia de mercado socialista” e a incorporação da Teoria de Deng Xiaoping.

A última emenda em 2004 protegeu a propriedade privada e os direitos humanos e deu autoridade constitucional à Teoria de Três Representatividades.

A Constituição da China foi desenvolvida junto com as práticas do povo para construir o socialismo com características chinesas sob a liderança do PCCh, de acordo com Li Shuzhong, vice-presidente da Universidade de Ciências Políticas e Direito da China.

“A emenda torna a Constituição em consonância com os tempos atuais, ao incorporar novos êxitos, experiências e exigências do Partido e o desenvolvimento do país, pois o socialismo com características chinesas entrou em uma nova época”, disse Li.

Uma mudança constitucional pode ser proposta pelo Comitê Permanente da APN ou por mais de um quinto de todos os representantes da APN. Em seguida, a proposta necessita da aprovação de dois terços ou mais dos representantes da APN durante uma sessão anual.

Diário do Povo