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China estabelece plano econômico para 2018

China estabelece plano econômico para 2018
Publicado em 28 Dezembro, 2017
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A busca por uma melhor qualidade do crescimento e a prevenção de riscos será o tema principal das políticas econômicas da China no próximo ano, de acordo com as decisões tomadas na Conferência Central de Trabalho Econômico, concluída na quarta-feira (20).

O presidente Xi Jinping, juntamente com todos os líderes principais do Partido, departamentos dos governos central, locais e do exército participaram na reunião anual que estabelece o tom das políticas econômicas chinesas. A reunião deste ano teve início na segunda-feira.

A conferência promoveu pela primeira vez a ideia do Pensamento de Xi Jinping sobre a Economia Socialista com Características Chinesas para a Nova Era. Este princípio introduz um novo conceito de desenvolvimento e enfatiza a liderança do Partido na gestão econômica; desenvolvimento orientado pelo povo; nova normalidade econômica; papel do mercado na distribuição de recursos e na reforma estrutural do lado da oferta.

Os participantes da conferência decidiram que o desenvolvimento de alta qualidade é um “fundamento indispensável para um desenvolvimento econômico sustentável e saudável”. Além do crescimento econômico eficaz, os analistas afirmaram que o desenvolvimento de alta qualidade se reflete também em um desenvolvimento social e ecológico equilibrado.

Os participantes decidiram que a China irá mover esforços para obter avanços na “prevenção de riscos principais, redução da pobreza e controle de poluição”, persistindo na reforma estrutural do lado da oferta.

A reunião decretou também a continuidade da adoção de uma política monetária prudente e neutra, bem como uma política fiscal proativa, mantendo o “crescimento razoável do crédito e da escala de financiamento social” e a estabilidade da taxa de câmbio do Renminbi.

Os participantes abordaram também a estabilidade e salubridade do mercado imobiliário. O país, referem, deverá “manter a continuidade e estabilidade das políticas regulatórias do mercado imobiliário e esclarecer a distribuição de poderes entre os governos central e locais”.

Diário do Povo