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China confirma assinatura de acordo com EUA na próxima semana

China confirma assinatura de acordo com EUA na próxima semana
Publicado em 9 Janeiro, 2020
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O Governo chinês confirmou esta quinta-feira que o vice-primeiro-ministro Liu He vai a Washington, na próxima semana, para assinar um acordo parcial que visa pôr fim às disputas comerciais entre a China e os Estados Unidos.

 Liu He vai estar em Washington entre os dias 13 e 15 de dezembro.

 O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou anteriormente que um acordo “muito abrangente” seria assinado no dia 15 de janeiro, na Casa Branca, com a presença de altos funcionários de Pequim, mas sem o homólogo chinês, Xi Jinping.

 O ministério chinês do Comércio só hoje confirmou aquela informação.

 Após quase 18 meses de guerra comercial, com os governos dos dois países a imporem taxas alfandegárias sobre centenas de milhares de milhões de dólares de bens importados um do outro, os dois lados anunciaram, em dezembro passado, que alcançaram um acordo parcial que inclui a retirada progressiva de taxas e o aumento das importações de produtos norte-americanos por parte da China.

 O vice-ministro do Comércio da China, Wang Shouwen, confirmou anteriormente que a primeira fase do pacto inclui questões sobre transferência de tecnologia, propriedade intelectual, expansão das trocas comerciais e estabelecimento de mecanismos de resolução de disputas.

 Os Estados Unidos vão, no entanto, manter taxas alfandegárias adicionais de 25% sobre 250 mil milhões de dólares (quase 225 mil milhões de euros) de bens importados da China e de 7,5% sobre mais 120 mil milhões de dólares (quase 110 mil milhões de euros).

As tensões comerciais entre as duas principais economias mundiais tiveram já graves consequências para a economia mundial.

 

Nas últimas previsões para a economia mundial, publicadas em outubro passado, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu as perspetivas de crescimento, para este ano, para 3%, dois décimos a menos que a previsão feita em julho, face ao agravar da disputa comercial.

 

Fonte: Dinheiro Vivo