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Comércio entre a China e os países de língua portuguesa sobe 29,47% até novembro

Comércio entre a China e os países de língua portuguesa sobe 29,47% até novembro
Publicado em 9 Janeiro, 2018
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As trocas comerciais entre a China e os países de língua portuguesa subiram 29,81% até outubro, em termos anuais homólogos, atingindo 97,99 mil milhões de dólares (82,13 mil milhões de euros), indicam dados oficiais dos serviços de Alfândega da China, publicados hoje no portal do Fórum Macau.

A informação dá conta de que a China comprou aos países de língua portuguesa bens avaliados em 68,38 mil milhões de dólares (57,31 mil milhões de euros)– mais 32,21% – e vendeu produtos no valor de 29,61 mil milhões de dólares (24,81 mil milhões de euros), mais 24,60% em termos anuais homólogos.

O Brasil manteve-se como o principal parceiro económico da China, com o volume das trocas comerciais bilaterais a cifrar-se em 72,83 mil milhões de dólares (61,04 mil milhões de euros) entre janeiro e outubro, um valor que traduz um aumento anual homólogo de 29,26%. As exportações da China para o Brasil atingiram 23,50 mil milhões de dólares (19,69 mil milhões de euros), refletindo uma subida de 33,12%, enquanto as importações totalizaram 49,33 mil milhões de dólares (41,34 mil milhões de euros), mais 27,50% face aos primeiros dez meses do ano transato.

Com Angola, o segundo parceiro lusófono da China, as trocas comerciais cresceram 47,06%, atingindo 18,80 mil milhões de dólares (15,8 mil milhões de euros). Pequim vendeu a Luanda produtos avaliados em 1,87 mil milhões de dólares (1,57 mil milhões de euros) – mais 32,82% – e comprou mercadorias avaliadas em 16,92 mil milhões de dólares (14,18 mil milhões de euros), refletindo uma subida de 48,83%.

Com Portugal, terceiro parceiro da China no universo dos países de língua portuguesa, o comércio bilateral cifrou-se até outubro em 4,66 mil milhões de dólares (3,90 mil milhões de euros) – mais 0,50% –, numa balança comercial favorável a Pequim. A China vendeu a Lisboa bens na ordem de 2,97 mil milhões de dólares (2,48 mil milhões de euros) – menos 11,69% – e comprou produtos avaliados em 1,69 mil milhões de dólares (1,41 mil milhões de euros), mais 32,69% face aos primeiros dez meses do ano passado.

Jornal Económico