O valor foi reiterado na sexta-feira pelo presidente da Autoridade Monetário do território. Benjamin Chan Chau San explicou que o processo de emissão das novas notas deverá custar qualquer coisa como 620 milhões de patacas, sendo inteiramente financiado pelo organismo a que preside.
O Banco Nacional Ultramarino e o Banco da China, as duas instituições bancárias do território com o estatuto de entidades emissoras, vão colocar em circulação uma leva de novas notas no valor de 11,3 mil milhões de patacas, reiterou na sexta-feira a direcção da Autoridade Monetária de Macau.
O presidente do organismo, Benjamin Chan Chau San, disse à margem da cerimónia de entrega de diplomas aos alunos de um curso de Gestão de Certificação Financeira que o orçamento da Autoridade Monetária para 2018, na ordem dos 620 milhões de patacas, se destina em exclusivo às despesas de impressão das novas notas: “O montante inclui o custo da concepção da imagem das notas, o papel que vai ser utilizado, bem como as características e os procedimentos técnicos que deverão ser utilizados para evitar a circulação de notas falsas”, explicou Benjamin Chan, citado pela agência noticiosa Macau News Agency. O responsável explicou ainda que, apesar de delegar a responsabilidade de emissão das novas cédulas bancárias no Banco da China e no Banco Nacional Ultramarino, a responsabilidade de arcar com os custos de produção das novas notas é inteiramente da Autoridade Monetária.
Chan Sau San adiantou ainda que o orçamento de 620 milhões de patacas que o Governo vai investir na produção da nova leva de notas tem por bases as estimativas relativas ao desenvolvimento da economia do território, bem como um eventual aumento da procura: “Este montante é apenas um estimativa orçamental. Tem por propósito garantir que dispomos de dinheiro suficiente para garantir a impressão de notas ao longo dos próximos anos”, explicou o responsável.
O presidente da Autoridades Monetária explicou ainda que as instituições bancárias emissoras têm que devolver à Autoridade Monetária a mesma quantidade de dinheiro que se preparam para emitir: “Por exemplo, se um banco imprimir notas no valor de cem milhões de patacas, terá que fazer chegar à Autoridade Monetária o mesmo valor em dólares de Hong Kong com o propósito de evitar um desequilíbrio nas reservas de moeda estrangeira, explicou Chan Sau San”.
O dinheiro, explicou o presidente da Autoridade Monetária, citado pela Macau News Agency, vai ser investido ou depositado em outras instituições bancárias com o propósito de gerar algum retorno.