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Acordo UE-China: Investidores europeus querem portas abertas

Acordo UE-China: Investidores europeus querem portas abertas
Publicado em 9 Janeiro, 2021
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Ao cabo de sete penosos anos, a União Europeia anunciou no penúltimo dia do pouco auspicioso 2020 um acordo que pretende ser de largo espectro com a China – não mais que um “acordo de princípio”, para já – que, nas palavras da Comissão Europeia liderada pela alemã Ursula von der Leyen, “irá criar um melhor equilíbrio nas relações comerciais UE-China”, necessário por “a União ter sido tradicionalmente muito mais aberta do que a China ao investimento estrangeiro”.

O acordo de princípio foi penoso, desde logo porque uma das principais partes interessadas no processo não estava sentada à mesa das negociações: os Estados Unidos. Mas fazia-se sentir de forma omnipresente, digamos, dado que Bruxelas não pode, pelas mais diversas razões, dar-se ao luxo de assumir uma qualquer postura com a China sem ter em consideração a condição de parceiro atlântico de Washington, que em larga medida é desde 1945 (e com mais evidência a partir de 1957, com a fundação da Comunidade Económica Europeia), num poderoso travão à sua independência.

Fonte: Jornal Económico